domingo, 31 de agosto de 2008
Nos Picos
Bom início ou continuação de ano (escolar) para todos.
terça-feira, 29 de abril de 2008
(In)Actividade Física
Portugal é o país da União Europeia que tem os piores índices de actividade física quer espontânea, quer organizada, ou seja, somos o povo menos fisicamente activo da União Europeia. Isto quer dizer que, num país pobre como o nosso, continuamos a desperdiçar o baixo investimento nesta prática, a qual que dá grandes dividendos, não só de qualidade de vida como económicos, quer à escala individual, quer à escala dos vários sistemas de saúde, privados ou estatais, quer, em última análise, à escala do próprio país. Se toda a população fosse mais activa, e não estamos a falar de todos serem desportistas mas de pelo menos todos andarem 30 minutos por dia, os portugueses eram mais felizes, tinham melhor saúde, melhor qualidade de vida e mais prazer e o país poupava muitos milhões de contos em hospitalizações, comparticipações de medicamentos e outras despesas de saúde, etc., relacionados com as doenças devidas ao sedentarismo, recursos esses que poderiam ser canalizados para outras necessidades. Poupava-se também muito sofrimento, muita invalidez e muitas mortes. Reverter esta estado de coisas passa por macrointervenções político-sociais e económicos, quer ao nível do poder central como local, mas também ao nível das empresas, das escolas e por intervenções a nível das comunidades mais pequenas, sobretudo das famílias. Nestes planos será fundamental englobar a terceira idade pois os estudos científicos têm revelado que nunca é tarde demais para (re)começar a praticar e que em todas as idades há potencial biológico para ganhar com a sua prática.
In: http://cardiologia.browser.pt/PrimeiraPagina.aspx?ID_Conteudo=51
segunda-feira, 28 de abril de 2008
A (con)FUSÃO
Tenho evitado fazer comentários... «políticos», no sentido de lavagem de roupa suja nacional. Seria precisa muita lixívia... e a água fria da ribeira não tem culpa.
Mas achei interessante ouvir há dias alguém dizer que o PSD deveria era fundir-se com o PS (também poderia, claro, passar a ser um partido válido).
PSD, PS, ... a mesma m.... . Nem o cheiro engana.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Homenagem a Cervantes, um Homem de Abril
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Vaca ataca
Lida um homem a vida inteira com os animais domésticos, domestica-os de geração em geração, fá-los cúmplices da prodigiosa fecundidade da terra, e depois aos 83 anos levam-se unas cornadas e uns coices... Vá-se lá perceber o mundo...
Sinais dos tempos... Quantas vezes vivemos paredes-meias com o perigo ou com o insólito?
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Lazarim

Terça-feira de Carnaval, Lazarim, Lamego: aqui não há samba nem vedetas. Os arifícios carnavalescos estão propositadamente ao nível de uma interioridade algo saudosista, e ao forasteiro apenas falta estar embrenhado q.b. no quotidiano da «terra», para poder disfrutar de tanto mal-dizer. As quadras do Testamento utrapassam a simples brejeirice, mas parece que ninguém fica sentido. Mais parece um lavar de roupa suja que traz paz social para mais um ano. Fica por saber, afinal, até que ponto esta gente leva tudo para a «brincadeira», no dizer e no... fazer!
Os caretos, serenos e atentos, lá estavam a dar um ar misterioso a este carnaval: não saltam nem dançam, transportam a arte de quem os esculpiu no amieiro e olham os forasteiros quase placidamente. Confesso que gostaria ver algum atrevimento, a condizer... Mas não, eles estão lá: surgem ao som do bombo, ouvem o Testamento, riem, batem o pé às sátiras e vão em procissão ao Enterro.
Há barraquinhas pelas ruas a oferecerem artesanato, compotas e bolos e uma tenda restaurante (onde gostaria de ter almoçado) e ao fim do dia, há os potes nas fogueiras pelas ruas para se petiscar, fazendo-se jus ao bem-receber beirão.
A Junta de Frequesia expõe na sua sede vários caretos e trajos carnavalescos, num espaço moderno. Não sei se é permanente, ou se será museu já, mas revela a importância dada a esta efemeridade e aos artesão locais.
Um carnaval cada vez mais famoso corre o risco de se massificar (agora já se diz «globalizar»). Faço votos para que estes carnavais, como o Lazarim, não evoluam. Nem façam muita publicidade... Tentem só trazer de volta as aldeias...
«Quero-vos pedir desculpa / Porque isto foi sempre assim;
Tradição como esta /Só existe em Lazarim.»
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Bicicleta
Eu sei, eu sei. Sou mesmo anormal. Mas pronto, não era preciso dizê-lo... e depois só porque fui de bicicleta? Vá lá, sejam razoáveis...Ainda vai levar uns tempos até ver as pessoas «normais» a deixarem o carro na garagem. Por enquanto, está tudo bem, tudo «normal». É mais carro menos carro... e o "meu" não conta.Já ao entardecer, regressei a casa pelo parque do Fontelo, e, acreditem, foi mais uma momento de serenidade: poucas pessoas podem regressar a casa assim. Garanto-vos que não senti falta do carro.
Aquela colega não sabe o que perde. Nem imagina o que um betetista costuma fazer nas manhãs de Domingo, por montes e vales, com chuva ou com sol... Mas disso, já sei eu alguma coisa.
Montes Hermínios