terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Regresso ao blogue, agora, depois de meses ou anos de ausência.
Entretanto veio para ir ficando o Facebook e outras redes sociais que mais importunam do que ajudam. E aí, em boa hora, têm surgido os livros que, página a página, prolongam uma experiência cada vez mais minha, silenciosa, recatada, lenta. Tudo ao contrário destes novos "tempos modernos" (que em breve serão velhos).
Pode ser Aquilino, Dickens, Dawkins... mas também é agora o livro vetusto, na pasta do papel das páginas ainda por cortar e no moralismo de cortar à faca,"Árvores em Fruto" (1949), de A. Vieira Novo.  Para já, mesmo a forma como o livro me veio parar às mãos, é estranho.

sábado, 4 de julho de 2015

Faço triagem de tudo o que vai "aparecendo" lá por casa. Temos uma caixa que faz de computor para todo  tipo de verduras. Guarda as pilhas e os óleos para os deixar onde lhe dão um destino adequado.
E isto é afinal o mínimo que é pedido a todos. Não me faço mais da que o meu dever.
Até consigo "desculpar" alguns que não o fazem, que não perceberam ainda a questão da poluição, dos recursos, etc.
custa-me, sim, ir depositar  papel no Papelão e descobrir que um "Chico-Esperto" depejou nesse contentor (o Azul) os restos da "revisão" do carro - filtros de óleo, de ar, de habitáculo, garrafões de óleo (parece que se trata de um carro com "óleo para mudanças automáticas" ), lâmpadas, etc.

Calculo que alguém anda por aí com um carro automático de alta cilindrada, talvez comprado usado a precisar de revisão,
e tenha estes comportamentos de despejar o seu lixo onde calha.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Eletricidade e quatro rodas

Amanhã, experimento o Nissan Leaf, no Porto.
Já li sobre o assunto. Falta conduzir e deixar os eletões trabalhar. Depois conto como foi.
Mas, para já, é só uma miragem: um carro sem cano de escape, sem tanque de combustível e sem barulho.
Afinal, eles andam por aí! Já os viram passar discretamente?

terça-feira, 21 de maio de 2013

Linha do Vouga

Por aqui passou a automotora,  entre Aveiro e Viseu...
Agora, 2013, é um caminho para saudosistas e para escapes desportivos. 
E é um luxo! Faço pouco mais de 30 km de bicicleta de regresso a casa, desde Vouzela ou S. P. do Sul.  Quando posso, claro!

domingo, 31 de agosto de 2008

Nos Picos

Uma imagem das minhas férias. Nos Picos da Europa. Posada de Voldeón.
Lá em cima, há sempre sol, mesmo nos dias cinzentos.
Bom início ou continuação de ano (escolar) para todos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

(In)Actividade Física

Ossadas de uma bicicleta,
encontradas por mim perto da estrada romana de Ranhados.
Será uma metáfora da saúde portuguesa?

O caso português



Portugal é o país da União Europeia que tem os piores índices de actividade física quer espontânea, quer organizada, ou seja, somos o povo menos fisicamente activo da União Europeia. Isto quer dizer que, num país pobre como o nosso, continuamos a desperdiçar o baixo investimento nesta prática, a qual que dá grandes dividendos, não só de qualidade de vida como económicos, quer à escala individual, quer à escala dos vários sistemas de saúde, privados ou estatais, quer, em última análise, à escala do próprio país. Se toda a população fosse mais activa, e não estamos a falar de todos serem desportistas mas de pelo menos todos andarem 30 minutos por dia, os portugueses eram mais felizes, tinham melhor saúde, melhor qualidade de vida e mais prazer e o país poupava muitos milhões de contos em hospitalizações, comparticipações de medicamentos e outras despesas de saúde, etc., relacionados com as doenças devidas ao sedentarismo, recursos esses que poderiam ser canalizados para outras necessidades. Poupava-se também muito sofrimento, muita invalidez e muitas mortes. Reverter esta estado de coisas passa por macrointervenções político-sociais e económicos, quer ao nível do poder central como local, mas também ao nível das empresas, das escolas e por intervenções a nível das comunidades mais pequenas, sobretudo das famílias. Nestes planos será fundamental englobar a terceira idade pois os estudos científicos têm revelado que nunca é tarde demais para (re)começar a praticar e que em todas as idades há potencial biológico para ganhar com a sua prática.


In: http://cardiologia.browser.pt/PrimeiraPagina.aspx?ID_Conteudo=51

segunda-feira, 28 de abril de 2008

A (con)FUSÃO

Não quero entrar em politiquices. Nem das baratas nem das caras... Mas aqui pelas Beiras, sempre vamos observando (o mais possível de longe) a política da República. São tantos os ais do povo, o mesmo que, pelo menos às vezes, é cego!
Tenho evitado fazer comentários... «políticos», no sentido de lavagem de roupa suja nacional. Seria precisa muita lixívia... e a água fria da ribeira não tem culpa.
Mas achei interessante ouvir há dias alguém dizer que o PSD deveria era fundir-se com o PS (também poderia, claro, passar a ser um partido válido).
PSD, PS, ... a mesma m.... . Nem o cheiro engana.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Homenagem a Cervantes, um Homem de Abril



A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida.


Miguel de Cervantes

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Vaca ataca

O título até é ... poético. Mas imaginem que, numa destas aldeias da Beira Alta, ali para os lados do Sátão e Vila Nova de Paiva, uma vaca «desgovernada» avança pela estrada fora pela estrada que atravessa a povoação e esbarra contra um homem que, mesmo tentando desviá-la com uma sachola, é lançado para o chão e acaba com o fémur partido além de um grave ferimento na perna. Nunca se viu tal coisa por aquelas bandas. A pessoa em causa é o meu pai, já com 83 anos. A terra é Covelo. No hospital, o pessoal até achou piada. Diziam: o quê? Uma vaca atropelou-o?
Lida um homem a vida inteira com os animais domésticos, domestica-os de geração em geração, fá-los cúmplices da prodigiosa fecundidade da terra, e depois aos 83 anos levam-se unas cornadas e uns coices... Vá-se lá perceber o mundo...
Sinais dos tempos... Quantas vezes vivemos paredes-meias com o perigo ou com o insólito?